Nos primórdios, no tempo em que o
rádio, televisão, telefone, internet e outras mídias não faziam parte da rotina
das pessoas, os imigrantes, com o objetivo de diminuir a solidão, a saudade dos
parentes, que ficaram na Europa e as recordações da pátria, reuniam-se à noite, nas casas vizinhas, em dias previamente combinados. Seguiam pelas
estradas, iluminadas pelos candeeiros, que eram movidos a querosene, para não tropeçarem nas pedras
da trilha por onde passavam as carroças, enquanto cantavam para espantar o medo
dos mistérios da floresta.
[...]
Pesquisadora e poetisa
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