Os sintomas da gripe H1N1
(influenza do tipo A) são similares aos de uma gripe comum: dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares, irritação nos
olhos, tosse, coriza, cansaço e perda de apetite, febre, geralmente acima
de 38º C. Para confundir ainda mais os sintomas, no início de
2020 surgiu o vírus Sars-CoV-2, pertencente à família coronavírus, causador da covid-19.
Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou esse surto uma pandemia.
Nos anos 1918 e 1919, a epidemia da gripe
espanhola se propagou pelo mundo, deixando mais de 35 mil vítimas no Brasil,
entre elas o Presidente da República, Rodrigues Alves, e cerca de 50 milhões de mortes pelo mundo. Naquele
tempo, também não havia terapia farmacológica específica, para combater esse
vírus influenza.
À época, o jornal “O Paiz”, edição 12430 RJ,
de 22/10/1918, publicou uma lista de “conselhos” da Secretaria Nacional da Saúde, para evitar
o contágio com o vírus, como: o uso de
máscaras, distanciamento social, “cuidados higiênicos com o nariz e a
garganta, inalações com vaselina mentolada, com água iodada, com ácido cítrico,
tanino (1) e tomar chá de folhas de goiabeira”.
Para o enfrentamento da pandemia
da covid-19, no Brasil foram adotadas medidas semelhantes às da gripe espanhola
e outras invenções mais modernas, como a criação de centros ambulatoriais de
triagem, para atendimento e testagens de pessoas com suspeita da doença, hospitais
de campanha, leitos de UTI com respiradores mecânicos e uma série de outras
providências.
Diante da falta de evidências
científicas robustas, que possibilitem a indicação de terapia farmacológica
específica para Covid-19, o Ministério Nacional da Saúde divulgou diretrizes,
para o tratamento dos pacientes portadores da Covid-19, baseadas na autonomia
do médico, cabendo a ele “oferecer ao paciente o melhor tratamento disponível
no momento”.
Em 28 de maio de 2020, o Conselho
Nacional da Saúde aprovou recomendações aos gestores públicos para, que usem e
divulguem práticas integrativas e complementares no tratamento da Covid-19,
como a homeopatia, acupuntura, fitoterapia, florais e reiki. A Organização
Mundial da Saúde (OMS) apoia iniciativas somatórias de medicamentos a base de
ervas medicinais, reconhecidas pelo seu povo, no combate a covid-19. Conforme
Anvisa, o consumo moderado de chás não causa risco à saúde, porém pessoas com
doenças crônicas, como diabéticos e hipertensos, além de gestantes, idosos e
crianças devem prestar atenção às contraindicações dos chás medicinais. Outra
advertência: os chás ou fitoterápicos não devem ser utilizados concomitantemente com medicamentos.
Enquanto cientistas do mundo
inteiro estão construindo conhecimentos científicos para encontrar um fármaco,
ou uma vacina eficaz para combater a
pandemia, o vírus segue, matando milhares de pessoas pelo mundo em 2020. Para amenizar a situação, a natureza generosa oferece à humanidade os
seus chás e “infusões” de cascas, ervas e plantas.
(1) Existência de taninos no: guaraná, casca de canela, batata doce, banana, romã, chá de alecrim,
absinto (losna), boldo, café, camomila, cavalinha, erva de São João,
eucalipto, lavanda (alfazema), louro, manjerona, melissa, menta, tanchagem,
tomilho, unha de gato, valeriana e uma infinidade de outras cascas, folhas e
frutos.
Rosa Maria Boenny
Kaspary, pesquisadora.
Poderoso Deus, dai-nos a bênção, e “em
todas as nações a tua salvação”. Salmo 67 (66)
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